Festival Nacional Universitário de Danças Populares
Bem vindos ao blog oficial do Festival Nacional Universitário, evento destinado à troca de experiências entre grupos que desenvolvem trabalhos artísticos e pedagógicos com danças populares, a se realizar em Fortaleza (CE), Brasil, de 17 a 19 de Outubro de 2012. E-mail: fnudp2012@gmail.com.
A I edição do Festival ocorreu em Fortaleza (CE), em 2012, sob o nome de Festival Nacional Universitário de Danças Populares. Esta segunda edição ocorrerá em Ouro Preto e Mariana (MG) e contará com a participação dos seguintes grupos:
Alunos da disciplina "Fundamentos Sociológicos da Educação Física" (Curso de Educação Física da UFC), ministrada pela Profª. Tatiana Zylberberg, fizeram pesquisa acerca dos grupos de dança popular que se apresentaram no Festival Nacional Universitário de Danças Populares.
O objetivo da ação era fazer com que os graduandos pudessem identificar elementos característicos das danças populares apresentadas pelos grupos, como também os aspectos sociais que envolvem os integrantes dos mesmos, além da sua aceitação social, dificuldades vivenciadas na prática da dança e motivações para permanecerem neste tipo de trabalho.
Em seus relatos, ficaram claras algumas similaridades entre alguns grupos (notadamente quanto ao prazer de representar a cultura dos locais de origem), como também algumas diferenças (principalmente no que diz respeito à aceitação da dança por parte dos homens, especialmente entre gaúchos e mineiros). No caso dos gaúchos, desde a infância há uma motivação por parte da família, para que os meninos dancem ritmos da sua cultura, fato que não ocorre com tanta facilidade entre os mineiros.
Os relatos mostrados durante a apresentação dos trabalhos reafirmam o quão importante foi o evento e o quanto esta experiência ainda trará argumentos e fatos para serem melhor discutidos na sequência das aulas da disciplina.
Como se não bastasse o belíssimo espetáculo apresentado durante o I Festival Nacional Universitário de Danças Populares, o Grupo Tchê/UFRGS ainda nos brindou com uma belíssima despedida no Aeroporto de Fortaleza. Vão deixar saudades, sem dúvida...
Imagens do Festival (clique no painel para vê-lo ampliado)
O Festival Nacional Universitário de Danças
Populares foi um estrondoso sucesso, na opinião do público e dos grupos participantes! Tanto os grupos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, quanto os grupos locais, apontaram a importância de ações como estas, para firmar a presença forte e
contextualizada da Cultura Popular na Universidade, ampliando as possibilidades
de diálogo teórico-prático.
Em três dias de atividades, o Festival contou
com apresentações artísticas, oficinas, rodas de conversa e, principalmente,
com a diversidade da cultura dançante brasileira apresentada gratuitamente para um público diversificado, composto em sua maioria por estudantes da própria Universidade.
No encerramento do Festival, já foram anunciadas mais edições na UFC e a itinerância entre as Universidades
envolvidas nesta primeira edição. Em 2013, o encontro ocorrerá em Ouro Preto (MG) e em
2014, em Porto Alegre (RS).
Os objetivos propostos pelo Festival
foram superados, indicando a necessidade de crescimento na próxima edição.
Obrigado a todos que colaboraram de alguma forma com o
evento!
Em substituição à palestra de Descartes Gadelha, que lamentavelmente encontra-se enfermo, a Abertura do Festival Nacional Universitário de Danças Populares realizou-se hoje, com uma troca de experiências entre os grupos participantes do Festival e algumas personalidades que se fizeram presentes. Abaixo da logomarca do evento vemos (da esquerda para a direita): o Prof. Elvis Matos (Diretor da Secretaria de Cultura Artística da UFC), O Prof. Marcos Campos (Organizador do Festival) e a Profª. Izaíra Silvino. Na foto imediatamente abaixo das anteriores, temos uma visão geral dos grupos presentes à cerimônia.
De hoje, até 19 de outubro, Fortaleza (CE) assistirá ao I Festival Nacional Universitário de Danças Populares, com entrada gratuita. Eis a programação:
17 de outubro [quarta-feira]:
9h às 11h30:
Abertura, com a conferência O SER BRINCANTE (Descartes Gadelha)
Auditório da Centro de Ciências da UFC - Campus PICI
14h às 17h:
Apresentação e diálogo de grupos tradicionais e parafolclóricos do Ceará e roda de conversa entre grupos.Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI
18 de outubro [quinta-feira]:
8h30 às 10h:
Oficina do Grupo Tchê, de Porto Alegre (RS)
Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI
10h30 às 12h:
Oficina do Grupo Rosários, de Ouro Preto (MG)
Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI 14h30 às 17h:
Grupo Tchê, de Porto Alegre (RS) Grupo Rosários, de Ouro Preto (MG) Grupo de Dança Folclórica do Colégio Santo Antônio, de Belo Horizonte (MG) Grupo Oré Anacã, de Fortaleza (CE)
Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI 19 de outubro [sexta-feira]: 14h às 17h: Oficina de Ritmos Maranhenses (MA)Oficina do Grupo Oré Anacã, de Fortaleza (CE)
Apresentações de grupos de dança e música popular
Encerramento
Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI
Faltaapenas 1 dia para oinício do FESTIVAL NACIONAL UNIVERSITÁRIO DE DANÇAS POPULARES, que terá início amanhã, dia 17 de outubro, às 9:00h, com a palestra O SER BRINCANTE, de Descartes Gadelha, no Auditório do Centro de Ciências da UFC (Campus do PICI). Totalmente gratuito! Participem!
Obteve prêmio no XIV Salão Municipal de Abril (Fortaleza - CE ,1964), no I e II Salões Nacionais de Artes Plásticas do Ceará e no 1º Salão de Artes Plásticas do BNB-Clube, todos em Fortaleza (CE), nas décadas de 70 e 80. Individualmente, realizou diversas exposições, destacando-se em importância: Galeria Goeldi(Rio de Janeiro - RJ 1966), Galeria Samambaia (São Paulo - SP 1968), Instituto Goethe (Salvador - BA ,1974) e as expressivas mostras “Catadores do Jangurussu”, noMAUC-UFC(Fortaleza - CE 1986), “De um Alguém para Outro Alguém”, também no MAUC-UFC(Fortaleza - CE 1990) e a mega-exposição “Cicatrizes Submersas” - com mais de 100 pinturas a óleo de média e grande dimensões, além de esculturas, cerâmicas, gravuras e desenhos,retratando a saga do beato Antônio Conselheiro nos sertões do Nordeste do Brasil e seu epílogo em Canudos -, realizada no Palácio da Abolição (Fortaleza - CE 1997) e posteriormente, em 1999, na reinauguração doMuseu de Arte da UFC, local onde as obras se encontram, incorporadas ao acervo do museu por doação do próprio artista.
Numa linguagem expressionista, Descartes Gadelha retrata em sua obra a cultura, a religiosidade e os problemas sociais comuns ao Ceará, sua terra natal, e ao Nordeste do Brasil. Descartes se marca pela expressiva retratação dos sentimentos em rostos regionalizados, notadamente do povo nordestino. Hábil com as cores, harmônico e real na composição dos cenários, tanto nas séries das crianças com pipas ou dos catadores de lixo, quanto nas agruras dos infantes cheiradores de "cola".
Este artista extraordinário fará a Abertura do Festival Nacional Universitário de Danças Populares, com a conferência O SER BRINCANTE.
"Ritmista
Corporal" - assim se denomina Rui Robson (Robinho), natural de São Luis (MA). Com dezessete
anos de dedicação, construiu uma carreira como dançarino, estudando os Ritmos Populares
Nordestinos e Maranhenses nos quais se especializou desde muito cedo, frequentando as
brincadeiras e manifestações populares por toda São Luis.
Dançarino do Cacuriá de Dona Teté, Show de Rosa Reis, Laborarte, Espetáculos "Senhora das Candeias", dentre outros, apresenta uma proposta de liberdade de expressão rítmica corporal, fluindo e viajando por vários segmentos rítmicos tais como os Sotaques de Bumba Meu Boi, Cacuriá, Lelê, Coco Maranhense e o Reggae Coladinho.
Surgiu através do Projeto SESC Difusão das
Culturas de Raiz, que tem desenvolvido ações de valorização das tradições
populares no bairro da Varjota, onde com a mobilização da comunidade, formou-se
o Reisado. Em 2011, o projeto completou oito anos de tradição. A brincadeira
encontra na juventude do bairro, a garantia da continuidade desse movimento
cultural que, valorizando os saberes do sertão, lança um modo urbano de
repassar esse conhecimento da ancestralidade para o nosso cotidiano, fazendo do
folguedo natalino uma tradição do tempo atual.
A Caninha Verde chegou ao Ceará pela praia de Aracati trazida pelo portuguêsJoão Francisco Simões de Albuquerque por volta de 1919. Observando esta mesma manifestação em outros estados brasileiros, percebe-se que nesta terra cearense ela se aclimatou recebendo outras características, apesar de manter com fidelidade seus traços ibéricos nos aspectos musicais,coreográficos e no figurino. Permanece até hoje sendo dançada, brincada pelos pescadores das
praias do Mucuripe e Iguape nas festas sociais da comunidade apesar de no início ter sido um cordão carnavalesco.
Formada no bairro Mucuripe, em Fortaleza (CE), a Caninha Verde de Mestra Gerta é um dos raros grupos no País que ainda mantêm a tradição dessa dança de origem portuguesa. Gertrudes Ferreira dos Santos, a dona Gerta, é quem comanda a brincadeira, iniciada, há mais de 60 anos, pelo marido, José dos Santos, quando este tinha apenas 15 anos. No início, ela ajudava na confecção dos trajes - short e chapéu verdes e blusa amarela, representando as cores da folha e da for da cana-de-açúcar. Mas, após a morte do esposo, assumiu a liderança e hoje transmite seus conhecimentos para os cerca de 40 participantes do grupo, formado por crianças e adultos, entre dançadores, tocadores de violão, cavaquinho, surdo e pandeiro.
Vídeo: o Grupo "Mira Ira" apresenta a "Caninha Verde do Mucuripe"
Dizem as lendas africanas que Oxum é mãe das águas doces e, portanto, guardiã dos bebês no ventre. Dizem, também, que o som é a primeira relação com o mundo, desde o ventre materno. Assim, no candomblé, Oxum, além de orixá da beleza, do amor, do ouro e dos rios, é a mãe da música. Suas cores são o dourado, o amarelo e o branco, que simbolizam a riqueza.
Como forma de celebrar a cultura negra, o Instituto de Difusão da Cultura Afrobrasileira (Indica), por meio do seu diretor de eventos, Raimundo Praxedes, decidiu fundar um afoxé, ideia abençoada pelo Pai de Santo Wagner de Oxum, ou Oxum Lodê, presidente do Indica, que batizou o grupo de Oxum Odolá, em reverência à sua mãe Oxum.
O Afoxé é uma manifestação afrobrasileira com raízes no povo Yorubá. Segundo Raul Lody, antropólogo, professor e museólogo responsável por vários estudos na área das religiões afrobrasileiras, é o candomblé de rua, ou seja, um cortejo de rua que sai durante festas populares ou no Carnaval, reverenciando um orixá através do canto, da percussão e da dança. A palavra afoxé é de origem Yorubá. É composta por três termos: “a”, prefixo nominal; “fo”, que significa dizer, pronunciar; e “xé”, que significa realizar. Para Antonio Risério, poeta e antropólogo, afoxé quer dizer “o enunciado que faz acontecer”, "a fala que faz".
Vídeo: Afoxé "Oxum Odolá",no Carnaval da Avenida Domíngos Olímpio, em 2011, em Fortaleza (CE).
O
Grupo Mira Ira - Folclore do IFCE, vem desde 1982 trabalhando em prol da
difusão, dinamização da cultura popular brasileira, principalmente no que diz
respeito aos usos e costumes do povo cearense. O Mira Ira, como carinhosamente
é chamado, tem colocado no palco, na íntegra, os estudos e as pesquisas que vem
desenvolvendo ao longo destes anos com jovens da comunidade fortalezense com o
apoio do IFCE. Hoje, pela forma como aborda, incentiva, apóia e difunde o
Folclore local, é considerado um dos grupos mais sérios de Fortaleza (CE), no
que diz respeito à pesquisa e ao estudo do Folclore do nosso povo.
O
Grupo trabalha com a pedagogia do encantamento buscando um envolvimento
daqueles que nos vêem, com as demandas que envolvem as culturas populares por
meio da música, da dança, da poesia e das imagens que usa. Criou e mantem o
Núcleo de Estudo, pesquisa e Registro em Cultura Folclórica do IFCE, que busca
estimular o gosto pela pesquisa e estudo da cultura popular tradicional, com o
objetivo de promover um reconhecimento destas e de sua importância no âmbito da
educação, principalmente.
Vídeo: Apresentação do Grupo "Mira Ira"no Folgança do dia 22-08-2011 no César Cals do Pici, em Fortaleza (CE).
Em sua quinta edição, o Festival UFC de Cultura busca trazer arte e cultura ao público de dentro e fora da UFC, como eventos, mostras, intervenções, shows, exposições, buscando ampliar, a cada ano, as possibilidades estéticas e linguagens vinculadas.
Dentre várias propostas apresentadas à Coordenação do Festival UFC de Cultura, uma das primeiras a serem aceitas foi a de construção de um festival de dança popular. Desde maio, a equipe do Grupo Oré Anacã foca seus esforços na construção do que hoje se tornou o Festival Nacional Universitário de Danças Populares.
Acreditamos que os ganhos ocorrem em mão dupla. O Festival Nacional Universitário de Danças Populares ganha a oportunidade de integrar um evento que já tem imensa notoriedade e enraizamento cultural e artístico e o Festival UFC de Cultura amplia suas ações na área da cultura popular, fato que merece destaque, já que os meios eruditos, algumas vezes, não valorizam as tradições do povo como estas merecem.
A Organização do Festival Nacional Universitário de Danças Populares divulgou a NOVA PROGRAMAÇÃO. Ei-la:
17 de outubro [quarta-feira]:
9h às 11h30:
Abertura, com a conferência O SER BRINCANTE (Descartes Gadelha)
Auditório da Centro de Ciências da UFC - Campus PICI
14h às 17h:
Apresentação e diálogo de grupos tradicionais e parafolclóricos do
Ceará e roda de conversa entre grupos.Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI
18 de outubro [quinta-feira]:
8h30 às 10h:
Oficina do Grupo Tchê, de Porto Alegre (RS)
Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI
10h30 às 12h:
Oficina do Grupo Rosários, de Ouro Preto (MG)
Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI
14h30 às 17h:
Grupo Tchê, de Porto Alegre (RS)
Grupo Rosários, de Ouro Preto (MG)
Grupo de Dança Folclórica do Colégio Santo Antônio, de Belo Horizonte (MG)
Grupo Oré Anacã, de Fortaleza (CE)
Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI
19 de outubro [sexta-feira]: 14h às 17h:
Oficina de Ritmos Maranhenses (MA)Oficina do Grupo Oré Anacã, de Fortaleza (CE)
Apresentações de grupos de dança e música popular
Encerramento
Ginásio do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC - Campus PICI
Atenção:o "post" com a programação anterior deverá ser desconsiderado.
Simultaneamente ao lançamento da logomarca foi apresentado hoje, o cartaz do Festival Nacional Universitário de Danças Populares. O desenho inclui, além da logo, figuras de manifestações folclóricas do Brasil.
Lançada a logomarca do Festival Universitário da Danças Populares. Eis seu significado:
O boi, presente em diversas manifestações folclóricas de todo o Brasil. Como é um elemento que agrega interesses estéticos e culturais de todo o país, torna-se um símbolo que une e singulariza as danças populares brasileiras.
As fitas esvoaçantes representam o movimento e a alegria. Elas são de cores variadas, para simbolizar a diversidade cultural do País e convergem para um ponto central, expressando a integração festiva, promovida pelo evento.
O Festival Nacional Universitário de Danças Populares acontecerá de 17 a 19 de outubro de 2012, em Fortaleza (CE).
O Grupo de Música Percussiva "Acadêmicos da Casa
Caiada" é um Projeto de Extensão do Curso de Música da Universidade Federal do
Ceará – UFC fundado em 2009 sob a regência de Catherine Furtado dos Santos e
coordenação do Prof. Erwin Schrader.
O nome “Casa Caiada” foi dado por Descartes
Gadelha, padrinho do grupo, que faz referência à casinha pintada de cal onde
morou o escritor cearense José de Alencar. O objetivo do Grupo Casa Caiada é
desenvolver uma formação artística e musical através das práticas percussivas
em coletivo.
Além destas atividades são realizados, anualmente, os projetos: Semana de Música Percussiva e Batucada no meu Bairro.O Grupo destacou-se, em 2011, por ter desfilado,
no período carnavalesco, na Avenida Domingos Olímpio, com o samba-enredo
“Casinha Caiada” de Descartes Gadelha.
Neste ano, o grupo estreou o espetáculo “Sons da
Casa”. Composto por 07 músicas com uma variedade rítmica que passa por
carimbós, baião, maracatus, marchinha carnavalesca e samba-enredo.A sonoridade rítmica é inserida em um contexto
cênico que através da dança e da expressão corporal trazem à apresentação
personagens como o Rei e a Rainha do Maracatu, Boneca Preta e outros.